tag:blogger.com,1999:blog-2561636833702878765.post5796722875597994783..comments2023-10-22T06:49:31.566-07:00Comments on C.Calligaris: "Meu Nome Não É Johnny'alamhttp://www.blogger.com/profile/14817155611392814251noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-2561636833702878765.post-26331246062585058452008-09-30T17:10:00.000-07:002008-09-30T17:10:00.000-07:00Antes de expressar minha opinião acerca deste teu ...Antes de expressar minha opinião acerca deste teu post, gostaria de expressar duas dúvidas: a primeira é sobra a autenticidade deste blog (serás mesmo o Contardo Calligaris?), a segunda é sobre a escassez de comentários (teus fãs não sabem sobre a existência deste blog?).<br><br>Bom, quanto ao filme, fui ao cinema assistir a Meu nome não é Johnny depois de ler uma crítica feroz ao filme no site UOL. Se a crítica diz que é ruim, pensei, o filme deve ser muito bom. Não me enganei. Adorei o filme - o roteiro, o Selton Mello, a Cássia Kiss e todo o elenco da penitenciária. <br><br>Quanto ao teu comentário sobre o desejo dos pais em relação aos filhos, concordo em parte. Eu, que não tenho filhos, permito-me o ridículo de projetar em minha cachorrinha meus florescentes instintos maternos. Eis que na semana passada, estávamos nós passeando pela Avenida Osvaldo Aranha, uma das mais movimentadas de Porto Alegre, quando, de repente, senti uma estranha leveza na guia: a cadela havia conseguido escapar do enforcador. Vi-a alguns metros adiante, correndo feito doida avenida afora, na peraltice dos seus sete meses. Entrou em lojas, pulou em pessoas, atravessou ruas. Mas o que mais me assustou não foi a iminência de perdê-la, mas a minha surpreendente serenidade. Quando a capturei e percebi que eu é que tinha colocado o enforcador de modo equivocado em seu pescoço, refleti sobre a razão deste meu ato falho e cheguei à conclusão de que se me mantive serena durante a confusão toda foi para gozar melhor daquela liberdade surrupiada pela minha cachorra. Na verdade, eu é quem queria me desvencilhar dos meus enforacadores todos e sair correndo avenida afora. Mas na falta de coragem, passei a procuração para a Diná, que não me decepcionou. <br><br>Mas, se alguns pais permitem certas liberdades aos filhos para poder compensar o próprio excesso de responsabilidades, o que dizer daqueles pais supercastradores? Por que também eles não têm esta vontade de ver o filho gozar o que eles não puderam?<br><br>Outra questão que me vem à mente é: o que tudo isso tem a ver com o fato de um número cada vez maior de casais optarem por não ter filhos? Será que eles já se permitiram tudo a ponto de não precisar passar esta bola para terceiros tocarem?Ana Maria Montardohttp://www.blogger.com/profile/16943414065270807542noreply@blogger.com